A batalha em torno da reforma da Previdência deve começar nesta semana


O governo deve encaminhar ao Congresso, quarta-feira (20), sua proposta de reforma da Previdência. No mesmo dia, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) deve fazer pronunciamento à Nação sobre o tema. Também estão programadas manifestações de centrais sindicais, em São Paulo, contra a reforma. As entidades defendem a Previdência Social e são contra sua privatização ou precarização, com a instituição do regime de capitalização.

A proposta de reforma da Previdência do governo, segundo versão a que tivemos acesso, pretende unificar as regras dos regimes geral e próprio, impondo novas exigências para a concessão de benefícios, que alcançam a todos os segurados, em particular aos servidores públicos, e abre caminho para a adoção do regime de capitalização na Previdência Pública, como uma etapa para a privatização da Previdência Social.

A proposta a ser encaminhada deverá definir idade mínima para acesso à aposentadoria, que será de 65 anos para homens e 62 para mulheres, após período de 12 anos de transição. Pela tabela de transição, a idade mínima final será atingida em 2029 para homens e em 2031 para mulheres.

Pronunciamento à Nação

Na quarta, Bolsonaro faz pronunciamento sobre a reforma da Previdência. E também se reúne, em Brasília, com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e governadores para discutir o tema.

Ato dos trabalhadores
Ainda na quarta-feira (20), as centrais sindicais fazem mobilização e manifestação contra a reforma da Previdência.

O ato vai ser em defesa do direito à aposentadoria e da Previdência Social, a partir das 10h, na Praça da Sé, no centro de São Paulo. Trabalhadores e trabalhadoras realizam Assembleia Nacional para definir plano de lutas unitário contra a proposta do governo. (Fonte: Diap)


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