Bancos não assinam pré-acordo; dia 2 de agosto tem discussão sobre cláusulas econômicas

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Ontem (12), durante a segunda rodada de negociação desta campanha salarial com a Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação – CEBNN – da Contec (Confederação Nacional dos Bancários), a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) não aceitou assinar o pré-acordo de ultratividade, que garante os direitos dos bancários contidos na atual Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)| - que tem validade até 31 de agosto próximo – até a assinatura da nova CCT.
O argumento dos banqueiros para a não assinatura do pré-acordo neste momento é de que este ano a campanha salarial foi iniciada mais cedo e, por isso, acreditam que a Convenção Coletiva de Trabalho será assinada antes do vencimento da CCT 2018/2019.

PRÓXIMAS RODADAS
Mas, por outro lado, a Fenanban aceitou o calendário de negociação proposto pelo movimento sindical, que prevê as próximas três rodadas, conforme segue:

- DIA 20 DE JULHO: sobre 15 cláusulas (da 11 à 25),  tratando da estabilidade ao funcionário vítima de assalto, sequestro e extorsão; saúde e condições de trabalho; dimensionamento do quadro de funcionários por unidade; proibição da guarda das chaves e acionadores de alarmes; certificação interna de conhecimento; monitoramento de resultados; política e saúde  e qualidade de vida; acidentes de trabalho; afastamento por doença superior a 15 dias; proteção à empregada gestante; homologação da rescisão contratual; comissões temáticas; contribuição sindical – taxa negocial; desconto assistencial; estabilidade de dirigente sindical; e negociação exclusive com sindicato.

- DIA 24 DE JULHO: sobre emprego.

- DIA 2 DE AGOSTO: discussão sobre cláusulas econômicas.

MOBILIZAÇÃO
Para o presidente da Federação dos Bancários do Paraná e do Sindicato de Cascavel e Região, Gladir Basso, que participou da reunião de negociação desse dia 12, “diante da posição dos bancos até este momento, conclamamos os bancários a se manterem  unidos e mobilizados, participando ativamente das ações promovidas por seus sindicatos e federações, especialmente das assembleias a serem convocadas nas bases, para que os debates e decisões tenham a maciça maioria dos bancários”. (Foto: Divulgação)