Coronavírus: Santander fechará agências e fará rodízio entre bancários


Após conversas com o movimento sindical, banco anunciou uma série de medidas ante à pandemia a serem adotadas a partir desta terça-feira 24; entre elas estão férias coletivas, licença remunerada para grupos de risco que não poderão trabalhar de casa e antecipação de 100% do 13º salário para o dia 30 de abril

O Santander, após conversas com o movimento sindical sobre medidas a serem adotadas ante a pandemia do coronavírus, fará, a partir desta terça-feira 24, rodízio entre agências (algumas delas em São Paulo, Osasco e região fecharão por tempo indeterminado; veja no anexo abaixo quais os endereços) e os bancários. O banco ainda anunciou férias coletivas de 15 dias para parte de seus funcionários, licença remunerada para grupos de risco (grávidas, pessoas com 60 anos ou mais, hipertensos, diabéticos e pessoas com doenças imunológicas, entre outros) que não poderão trabalhar de casa, antecipação de 100% do 13º salário para o dia 30 de abril e aumento de 10% no limite do cartão de crédito para todos os bancários.

Além disso, nas concentrações, está sendo adotado, na medida do possível, o trabalho em home office e ainda o espaçamento de 1 metro para os trabalhadores que permanecem atuando no local de trabalho.

“Após conversas com o movimento sindical e uma série de cobranças, o Santander anunciou medidas ante a pandemia do coronavírus com o intuito de reduzir o número de funcionários nos locais de trabalho. Todavia ainda há muita desinformação e uma série de ações a serem tomadas. Temos recebido denúncias de bancários, principalmente dos prédios Conexão, na Barra Funda, e Esquina de Investimentos, no centro, de que nesses locais, além dos critérios de home office não estarem claros, falta álcool em gel. Temos cobrado há dias o Santander para que siga os procedimentos de segurança, e o banco tem de emitir informações claras para estes trabalhadores”, enfatiza a dirigente sindical Lucimara Malaquias, bancária do Santander.

Medidas já adotadas pelo Santander:
Casos suspeitos


A orientação é de afastamento imediato por sete dias e acompanhamento dos sintomas. Os trabalhadores nessas condições devem ligar para a Central de Emergências do Santander (0800 723 44 72) e notificar o gestor e o banco para acompanhamento. O mesmo telefone serve para orientações médicas. Atenção: esse grupo só deve procurar o serviço médico em caso de falta de ar, em razão da escassez de kits para testes do coronavírus no país.

Casos confirmados
O trabalhador deve notificar o banco pela Central de Emergências e o gestor, por e-mail. Nesses casos, o afastamento deve ocorrer por 14 dias. Além disso, a agência onde o trabalhador está lotado deve ser higienizada. E todos que tiveram contato com ele devem se afastar do trabalho por 7 dias e seguir os procedimentos já informados pelo banco.

Grupos de risco
A orientação é procurar um médico e encaminhar atestado ao RH do banco e ao gestor. Na ausência do atestado, esse grupo de trabalhadores poderá fazer uma declaração de próprio punho com os medicamentos dos quais faz uso e informar qual o seu grupo de risco. Os bancários, nesse caso, devem trabalhar de casa ou aderir às férias coletivas, dependendo do quadro e da orientação do RH do banco.

“É muito importante que as pessoas notifiquem o banco sobre qualquer sintoma suspeito, pois passarão a ser monitoradas e orientadas por uma equipe médica. Também é fundamental continuar acompanhando o site e as redes sociais do Sindicato e divulgando para os colegas, pois informaremos nos nossos canais novas medidas e procedimentos que vierem a ser adotados pelo banco ante a pandemia do coronavírus”, salienta Lucimara. (Fonte: Com o Seeb SP)


COMPARTILHAR