Mercado projeta nova alta para a inflação e indicador chega a 4%, aponta Focus



Também foi indicado um crescimento do PIB mais tímido, com projeção de 1,55% para 2018; na semana passada, essa marca foi de 1,76%; veja mais

O mercado financeiro elevou a projeção para o índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pela sexta semana consecutiva. De acordo com o Boletim Focus publicado nesta segunda-feira (25), a expectativa é que o indicador encerre o ano em 4%, e não mais em 3,88%, conforme divulgado anteriormente.

Embora a nova publicação do  Boletim Focus  seja de alta, a marca permanece abaixo da meta central para a inflação fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 4,50%. O resultado ainda segue dentro do limite inferior e superior do índice, que estão, respectivamente, em 3% e 6%.

Para 2019, a expectativa para a  inflação  se manteve em 4,10% e segue abaixo da meta de 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.

PIB e Selic no Boletim Focus
Em relação ao crescimento da economia nacional, o mercado financeiro espera que o Produto Interno Bruto ( PIB ) seja de 1,55% neste ano. A nova marca é 0,21 ponto percentual inferior à estimativa divulgada na semana passada, de 1,76%. Essa é a oitava redução seguida.

As instituições financeiras também não estão muito otimistas com o próximo ano. Isso porque, a previsão da soma de todos os bens e serviços produzidos no País também caiu, pela terceira vez consecutiva, ao passar de 2,70% para 2,60%.

Na última semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) se reuniu para decidir se haveria alguma alteração na taxa básica de juros, a Selic  . No encontro, a instituição optou por manter o índice em 6,50% ao ano , confirmando as expectativas do mercado finaneiro. Para 2019, a projeção é que o indicador encerre o período em 8% ao ano.

Quando a Selic aumenta, o objetivo do BC é conter a demanda aquecida, o que gera reflexos nos preços, uma vez que juros mais altos encarecem o crédito e estimulam que mais dinheiro fique contido na poupança do consumidor.

Agora, quando a instituição opta por diminuir o índice dos juros básicos, a ideia é fazer com que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação. Acompanhe o próximo. (Fonte: Brasil Econômico)


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