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Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e Santander alto em 2024. Todos os cinco maiores bancos do País ampliaram seus ganhos durante o ano passado graças ao aumento da taxa básica de juros, a Selic.
Só o Itaú lucrou R$ 41,8 bilhões em 2024, mais de três vezes o orçamento do MCVM previsto na proposta de Orçamento deste ano. O lucro líquido do banco cresceu 18,2% ante ao registrado em 2023 – R$ 33,8 bilhões.
O lucro do Bradesco foi de R$ 19,6 bilhões, mas cresceu mais: 20%. Já o Santander aumentou em 47,8% seu lucro, atingindo R$ 13,8 bilhões.
O Banco do Brasil teve lucro líquido ajustado recorde de R$ 37,9 bilhões em 2024, com crescimento de 6,6% em relação a 2023.
A Caixa Econômica Federal teve um lucro líquido recorrente de R$ 14 bilhões em 2024. O resultado representa uma alta de 31,9% ante o registrado em 2023.
Apesar desses lucros astronômicos, o setor bancário eliminou 6.198 postos de trabalho em 2024, apontou a Pesquisa do Emprego Bancário elaborada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) com base no Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). O setor caminha em sentido contrário ao do mercado de trabalho geral do País, que no mesmo período abriu 1.693.673 postos de trabalho, 16,3% a mais do que em 2023.
Contabilizando apenas as atividades econômicas com mais de 10 mil trabalhadores e excluindo a categoria bancária, nota-se que, de 458 atividades, 407 abriram novas vagas (+ 1,7 milhão de postos de trabalho) e 51 atividades reduziram vagas (-44,9 mil). Isto é, 88% com saldo positivo o que enfatiza o bom desempenho das demais categorias perante a bancária.
Os maiores bancos privados do País também aceleraram os fechamentos de agências físicas em 2024, ampliando o encolhimento das redes ao longo da última década. O ritmo foi ampliado diante da migração das transações para os ambientes digitais, mas principalmente pela redução da rentabilidade das operações voltadas a clientes de menor renda, mais atingidas pela competição com bancos digitais e pela inadimplência.
No ano passado, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander Brasil encerraram em conjunto 856 agências, após fecharem 679 em 2023. Desde 2014, a rede dos três perdeu mais de 5 mil endereços, número que considera somente agências tradicionais. Se incluídos outros postos de atendimento, a redução é maior.
Os bancos batem recordes consecutivos de lucro e rentabilidade. E, mesmo com lucros que crescem sem parar, demitem seus funcionários, num total descaso com os trabalhadores, suas famílias e as consequências sociais e econômicas para o País. Em contrapartida, vemos a categoria adoecida em decorrência da sobrecarregada e das cobranças abusivas pelo cumprimento de metas e a população a cada dia pagando tarifas mais caras por serviços que ela mesma precisa se virar para realizar. São operações pelas quais ela paga e que deveriam ser realizadas por um trabalhador bancário.
Durante todo o ano de 2024, apenas em janeiro e fevereiro os bancos contrataram mais do que demitiram. Nos 10 meses seguintes o número de demissões superou o de contratações, resultando no saldo de quase 6,2 mil postos de trabalho a menos no setor no ano. Em dezembro o saldo negativo foi 771 postos a menos, mas em outros três meses do ano (março, julho e agosto) a perda de postos de trabalho foi ainda maior, quando foram fechados 815, 1.424 e 1.684 postos de trabalho, respectivamente.
De maneira geral, as vagas abertas no setor bancários estão associadas à Tecnologia da Informação, área na qual os bancos realizam grandes volumes de investimentos, como a ocupação Analista de Desenvolvimento de Sistemas, que sozinha foi responsável por 1.601 vagas abertas no setor.
Por outro lado, as ocupações tradicionalmente ligadas às agências físicas foram as que mais sofreram com a eliminação de vagas, como é o caso, por exemplo, de gerente de contas, gerente de agência e escriturário de banco, que juntos tiveram mais de 6,5 mil postos de trabalho encerrados.
O setor bancário fechou vagas de trabalho em todas as regiões do País em 2024. Em números absolutos, a Região Sudeste perdeu o maior número de postos de trabalho (-3.133 vagas), seguido pela região Sul (-1.835 vagas), Nordeste (-557 vagas), Centro-Oeste (-475 vagas) e Norte (-198 vagas). Na análise pela proporcionalidade, observa-se que o estoque para cada região encolheu cerca de 1%, exceto para a região Sul, onde a queda foi superior a 3%.