Bancos brasileiros pagam salários de até R$ 1,3 milhão para trabalhar com cripto
Bancos no Brasil estão cada vez mais aumentando sua exposição ao mercado de criptoativos, impulsionando contratações (Por Cointelegraph) - foto reprodução -
O preço do bitcoin em alta não impulsiona apenas as negociações e a expectativa dos investidores de lucrar, mas também contratações nas empresas que operam com criptoativos que, na busca por atender a uma demanda crescente dos investidores, investem em infraestrutura e em pessoal.
E como os bancos no Brasil estão cada vez mais aumentando sua exposição ao mercado de criptoativos, as contratações também estão em alta. Segundo o “Estudo de Remuneração” anual realizado pela consultoria Michael Page, os diretores de bancos tradicionais que trabalham com criptomoedas estão entre os mais bem remunerados do Brasil.
O estudo aponta que o salário anual para um CEO regional para criptomoedas nos bancos do Brasil chega a até R$ 1,3 milhão por ano, ficando atrás apenas do diretor executivo comercial (R$ 1,3 milhão) e do diretor executivo de Produtos em fintechs (R$ 1,5 milhão).
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Papel de um CEO em cripto
Segundo a Michael Page, um CEO regional para criptomoedas desempenha um papel importante na condução estratégica e operacional das iniciativas relacionadas a moedas digitais dentro de uma instituição bancária. Suas responsabilidades abrangem desde a definição de estratégias e implementação para a integração das criptomoedas conforme regulamentações locais até a gestão de riscos, desenvolvimento de produtos inovadores e o estabelecimento de relações estratégicas com diversas partes interessadas.
Além disso, esse executivo lidera a equipe dedicada a questões ligadas ao mundo cripto, garantindo "atualização constante, educação interna e externa sobre criptomoedas e comunicação eficaz das políticas e procedimentos associados à adoção dessas tecnologias emergentes".
Os dados do estudo foram compilados ao longo dos últimos meses de 2023 por entrevistas conduzidas por consultores da Michael Page. Durante essas interações, profissionais compartilharam informações sobre seus salários. Além disso, alguns dados sobre remuneração foram fornecidos pelas empresas.
Foram analisados dados de 15 segmentos econômicos, envolvendo os setores de bancos e serviços financeiros, engenharia e manufatura, agronegócio, finanças, saúde e ciências, propriedade e construção, setor jurídico, marketing digital, recursos humanos, secretariado e administração, seguros, operações de cadeia de suprimentos, tecnologia da informação, varejo e vendas. (Fonte: Exame)
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