Movimento sindical cobra, pressiona, mas banco não apresenta avanços em relação ao Saúde Caixa



(Por Reginaldo Eloi de Souza)

Direção da CAIXA continua sem propostas e respostas às reivindicações dos empregados em relação aos serviços do Saúde Caixa, seja nos credenciamentos ou na dificuldade de uma maior proximidade nos atendimentos.  A empresa também não trouxe nenhum avanço quando à discussão e as reivindicações das entidades no tocante ao custeio do Programa

Na tarde desta terça, dia 15, o GT CONTEC Saúde Caixa, representado pelo coordenador nacional dos empregados, Carlos Rodrigues, vice-presidente do nosso Sindicato dos Bancários de Maringá e representante da FEEB/PR, se reuniu, de forma presencial em Brasília, no Prédio da Universidade Caixa, com os representantes do banco, sob a coordenação de Núbia Moreira Gurgel, coordenadora pela mesa de negociações da empresa com entidades sindicais, assessorada por empregados de gestão do Saúde Caixa.

Estiveram presentes ainda: Marcelo Pizzo, do Sindicato dos Bancários de Varginha e FEEB/Minas Gerais; Willian Louzada, do Sindicato dos Bancários de Goiás, FEEB/GO; Pedro Barbosa (Pepô), pela Fenag; e Jair dos Santos, Sindicato dos Bancários de São José dos Campos.

A reunião visa atender ao que está previsto no ACT 2022/2024, que tem o objetivo de alcançar junto a empresa a necessidade de promover um plano que satisfaça com qualidade e principalmente acesso e manutenção dos empregados no Plano, bem como para reiterar junto a direção da Caixa a necessidade de se fazer ajustes no custeio do Saúde Caixa.

Com grande mobilização dos empregados e entidades associativas e sindicais alcançamos a revogação da CGPAR, uma vez que esta resolução contrariava os interesses da classe trabalhadora, bem como trazia enormes prejuízos aos empregados no custeio do plano de saúde.

Infelizmente, o oportunismo da Caixa na sua última gestão se apropriou rapidamente daquela resolução para alterar seus normativos, bem como seu Estatuto.  Para a representação dos empregados Caixa/Contec, com a revogação da Resolução, o mínimo que deveria ser feito era a revisão do Estatuto Caixa e seus normativos.

Na presente reunião a Caixa trouxe informações sobre custos administrativos e seus percentuais dentro da somatória total, tais como tributos (INSS sobre procedimentos), multas, taxas, sistemas, central de atendimento, dentre outros pontos reivindicados na última reunião, que hoje esses custos estão em torno de 124 milhões de reais.

Nossas reivindicações desde o começo das reuniões do GT e demais ocorridas anteriormente, vem reiterando à direção da Caixa pontos importantes para que se concretize um justo acordo.

Destacamos alguns dos pontos:


– Manutenção dos 70/30 (70% Caixa e 30% beneficiários);

– Fim do limitador de 6,5% da folha de pagamento, considerando ainda que este percentual não incide sobre a folha dos aposentados como responsabilidade da Caixa, visto ser direito dos aposentados a continuidade no plano;

– Que o custo administrativo seja reassumido pela Caixa que é a gestora do Plano;

– Que haja auditoria qualificada e fiscalização nos atos do Saúde Caixa, bem como representante das entidades na sua gestão com acesso aos dados;

– E que acima de tudo o Plano ofereça uma melhor qualidade aos seus beneficiários/empregados, com retorno das Gipes.


Infelizmente, após várias reiterações, a Caixa não trouxe nada de positivo para o GT, senão algumas informações solicitadas pelas entidades para conhecimento em prol de uma melhora nas discussões.

Assim, o GT dos empregados Caixa/Contec espera que para a próxima reunião a direção da empresa traga algo de positivo para valorizar o que se espera do Grupo de Trabalho. (Fonte: Seeb Maringá)

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