Casos de golpes disparam e bancos correm para reagir


WhatsApp, boletos falsos e centrais bancárias falsas estão entre os golpes mais usados. Saiba como evitar ser enganado ainda este ano. - foto divulgação - 

Em 2024, o Brasil enfrenta um aumento preocupante nos casos de golpes bancários, com mais de 520 mil ocorrências registradas. Este fenômeno tem gerado grande preocupação entre consumidores e instituições financeiras, resultando em perdas financeiras significativas que ultrapassam R$ 10,1 bilhões. Apesar dos investimentos em segurança, os criminosos continuam a desenvolver métodos cada vez mais sofisticados para enganar suas vítimas.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) destaca que os bancos têm intensificado seus esforços em segurança e campanhas de conscientização. A Febraban, afirma que aproximadamente R$ 5 bilhões foram investidos no ano anterior para combater fraudes e crimes cibernéticos. No entanto, a complexidade crescente dos golpes continua a representar um desafio.

Quais são os golpes mais comuns?
Entre os golpes mais frequentes, o golpe do WhatsApp é um dos mais notórios. Nele, os criminosos tentam acessar o aplicativo da vítima solicitando o código de verificação por SMS. Para evitar esse tipo de fraude, é essencial ativar a verificação em duas etapas e nunca compartilhar códigos de segurança.

Outro golpe comum é a falsa venda, onde sites e perfis fraudulentos oferecem produtos a preços muito abaixo do mercado. Antes de realizar qualquer compra, é importante verificar a reputação da loja e optar por sites confiáveis.

O phishing, que envolve o envio de links falsos por e-mail ou mensagens, continua a ser uma ameaça significativa. Esses links podem levar a vítima a fornecer dados pessoais e bancários. Para evitar cair nesse golpe, é essencial não clicar em links desconhecidos e manter sistemas operacionais e antivírus atualizados.

Como evitar golpes de engenharia social?
Além dos ataques digitais, golpes que envolvem interação direta com a vítima também são comuns. Um exemplo é o golpe da falsa central telefônica, onde o golpista se passa por funcionário do banco e convence o cliente a realizar transferências ou fornecer informações confidenciais.

Outro golpe perigoso é o do falso motoboy, onde a vítima é instruída a cortar o cartão supostamente clonado e entregá-lo a um mensageiro. Mesmo cortado, o chip pode ser utilizado para compras. A Febraban enfatiza que bancos não enviam representantes para recolher cartões.

Medidas de proteção contra golpes com boletos e empréstimos
O golpe do falso boleto envolve a alteração dos dados bancários, desviando o pagamento para contas de terceiros. Já o golpe da devolução de empréstimo ocorre quando um crédito é contratado fraudulentamente em nome da vítima, seguido de um pedido de devolução para uma conta indicada pelos golpistas.

Para se proteger, é importante desconfiar de contatos que solicitem senhas, códigos ou transferências. Em caso de suspeita, deve-se entrar em contato com o banco por um canal oficial, utilizando outro aparelho para garantir a segurança.

Como a tecnologia pode ajudar na prevenção de golpes?
A tecnologia é uma aliada importante na prevenção de golpes bancários. Ferramentas de inteligência artificial e machine learning podem identificar padrões suspeitos e prevenir fraudes antes que ocorram. Além disso, a educação financeira e a conscientização sobre segurança digital são fundamentais para capacitar os consumidores a reconhecer e evitar armadilhas.

Os bancos estão investindo em tecnologias de autenticação avançada, como biometria e tokens de segurança, para proteger as transações dos clientes. A colaboração entre instituições financeiras e órgãos reguladores é essencial para desenvolver estratégias eficazes de combate ao crime financeiro. (Fonte: O Antagonista)

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