Banco Mercantil do Brasil demite e não negocia em plena pandemia


Movimento sindical irá buscar mecanismos para que o banco negocie com seriedade

 A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Mercantil do Brasil vai buscar mecanismos para que o banco negocie com seriedade e respeito com a representação dos trabalhadores.

A decisão foi tomada após a reunião desta quinta-feira (25), quando o banco não aceitou a reivindicação dos trabalhadores. Esta foi a quarta negociação, realizada por videoconferência, para debater as dezenas de demissões ocorridas no Mercantil do Brasil, no mês de junho, em todo o Brasil. O movimento sindical cobra a direção do banco o fim de novos desligamentos durante a pandemia ou pelo menos indenizações e condições mais vantajosas para os trabalhadores demitidos nesse período.

O Mercantil do Brasil se mostrou intransigente e, além de não apresentar nenhum avanço, ainda apresentou uma proposta indecorosa flertando com a medida provisória 936, com mecanismos nocivos aos trabalhadores, como reduções em jornadas de trabalho e salários e também sobre a suspensão do contrato de trabalho durante a pandemia.

“O Mercantil demiti trabalhadores em plena pandemia e diminui ainda mais o quadro de funcionários. O sindicato vem denunciando a situação, como a tentativa de fechar o refeitório para fazer com que o funcionário coma em sua mesa de trabalho, o que aumenta o risco de contaminação pela Covid-19, pois fica exposto a todos que estão circulando dentro da agência. Além disso quer implantar a MP 936”, afirma a diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.

O movimento sindical exige respeito aos trabalhadores, mas esbarra na falta de humanidade e truculência do Mercantil do Brasil. O banco demite na pior crise em que o Brasil e o Mundo se encontram e somente vê lucros. Vamos continuar a lutar em defesa dos trabalhadores! (Fonte: Seeb Santos)


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