BANESE  lucrou mais de R$ 93 milhões em 2017   


   
De acordo com o banco, o resultado foi impactado por eventos não  recorrentes no último trimestre do ano 

 
 
O Banco do Estado de Sergipe (BANESE) lucrou R$  93,661 milhões em 2017. Isso representa um crescimento de 42,9%  com relação a 2016.  

De acordo com o relatório do banco, o  resultado foi impactado por eventos não recorrentes no último  trimestre do ano: recuperação de créditos baixados como prejuízo  através de bens dados em alienação fiduciária; reversão de  provisão de créditos habitacionais com cobertura do FCVS;  reversão de obrigações por empréstimos e repasses, decorrente do  rebate para liquidações de operações do crédito rural  contratadas até o final de dezembro/2011; contrato de  exclusividade celebrado com a ICATU Seguros para  comercialização/distribuição de produtos  de previdência privada e títulos de capitalização nos canais de  venda do Banese, por 20 anos e constituição de despesa de  provisão para passivos cíveis. 

 Desta forma, o total de ativos do banco cresceu 15,7%,  atingindo R$ 4,87 bilhões. O patrimônio líquido (capital próprio  do banco) cresceu 10,3%, totalizando R$ 369,1 milhões em doze  meses.  A carteira de crédito atingiu, aproximadamente, R$ 2,28  bilhões, com crescimento de 4,6% em doze meses. Desse total, a  Carteira Comercial representou 68,1% com alta de 5,4% em relação  a 2016, atingindo, aproximadamente, R$ 1,6 bilhão. Dessa  carteira, a maior parte diz respeito ao crédito para pessoas  físicas, somando R$ 1,227 bilhão (79,0% do total). O segmento  pessoa jurídica somou R$ 327,1 milhões (21,0%) e cresceu 7,2%.  

A Carteira de Desenvolvimento, por sua vez, caiu 2,4%,  totalizando R$ 539,2 milhões, com redução mais relevante no  crédito rural. A atividade imobiliária representou 76,9% da  Carteira de Desenvolvimento, enquanto a rural e a industrial  responderam por 10,9% e 12,2%, respectivamente. A taxa de  inadimplência para atrasos superiores a 60 dias foi de 1,2%, com  redução de 0,4 p.p. 

 As receitas de prestação de serviços e com tarifas bancárias  cresceram 8,4%, totalizando R$ 169,3 milhões. Já as despesas de  pessoal apresentaram queda de 2,1%, atingindo R$ 194,4 milhões.  Com isso a cobertura das despesas de pessoal por essas receitas  secundárias do banco foi de 87,1%, em 2017.  

O banco encerrou o ano com 1.050 empregados (11 a mais que em  dezembro de 2016). O número de agências permaneceu o mesmo (63),  mas, foram abertos 88 pontos de atendimento eletrônicos e 3  postos de serviço. (Fonte: Dieese)

  


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