Itaú demite bancários no pior momento da crise sanitária no Brasil
A irresponsabilidade social, falta de consciência humana e a ganância da direção do Itaú continuam a desempregar pais e mães bancários (as) na grave situação sanitária e econômica a que chegamos no Brasil. Mesmo com bilhões em lucro demitiram dezenas na Baixada Santista e centenas no País, no início deste ano
Somente no início deste ano, na Baixada Santista, foram demitidos 21 profissionais. E, segundo as últimas estimativas, foram mais de 200 gerentes operacionais (GO) e gerentes-gerais comerciais (GGC) em todo o Brasil.
Lucro em 2020
O banco que lucrou R$ 18,909 bilhões em 2020 com o esforço destes trabalhadores (as), que se expuseram à contaminação de Covid-19 na linha de frente para encher os cofres do banco são dispensados. A justificativa da lucrativa instituição é estabelecer um novo perfil de liderança para a função. Com isso descarta pessoas, justamente no pior momento de crise sanitária e econômica do País, que não afetou os bilhões em lucros do Itaú.
O resultado contábil — que inclui a receita com a XP mas também outros gastos como a doação de quase R$ 1 bilhão feita pelo banco para o tratamento da covid-19 — foi de R$ 7,592 bilhões no quarto trimestre e de R$ 18,909 bilhões em 2020.
“O Itaú não tem que demitir, principalmente, por uma questão humana, durante a pior fase da pandemia e da economia. A empresa continua lucrando alto mesmo com a crise. Não há razão para impor aos trabalhadores o desemprego, que aumenta de forma exponencial no país”, diz Guto Filho, dirigente do Sindicato e bancário do Itaú.
O banco tem se esquivado. Diz que em breve vai debater o assunto. O que fica para os empregados é a apreensão de novas demissões, enquanto trabalham para render cifras bilionárias ao Itaú. (Fonte: Seeb Santos)