Itaúsa registra lucro de R$ 4,1 bilhões no quarto trimestre de 2021, alta de 12,4%
No ano de 2021, o lucro líquido da Itaúsa somou R$ 12,2 bilhões, alta de 72,9% sobre 2020, enquanto o lucro líquido recorrente avançou 68,1%, para R$ 12,1 bilhões (Por Marcia Furlan)
A Itaúsa, a holding que controla o Itaú, apresentou lucro líquido de R$ 4,1 bilhões no quarto trimestre de 2021, alta de 12,4% em relação ao mesmo período de 2020. O lucro líquido recorrente foi de R$ 4,1 bilhões, avanço de 53,2%. No ano de 2021, o lucro líquido da Itaúsa somou R$ 12,2 bilhões, alta de 72,9% sobre 2020, enquanto o lucro líquido recorrente avançou 68,1%, para R$ 12,1 bilhões. O ativo total da holding no quarto trimestre somou R$ 74,6 bilhões, 18,4% superior ao do mesmo período do ano anterior. O patrimônio líquido fechou dezembro em R$ 65,8 bilhões, 14,9% maior do que em igual intervalo de 2020.
O setor financeiro teve desempenho total de R$ 2,7 bilhões, avanço de 15% em relação ao quarto trimestre de 2020. O setor não financeiro da Itaúsa somou R$ 859 milhões, alta de 55% em relação ao mesmo período do ano anterior. A companhia registrou crescimento de 171% no endividamento líquido em seu balanço patrimonial, atingindo R$ 3,793 bilhões. O resultado financeiro foi de R$ 101 milhões de despesas, contra despesas de R$ 4 milhões um ano antes.
Segundo a Itaúsa, o resultado se deve, principalmente, às novas debêntures (títulos de dívidas oferecidos a investidores) emitidas para financiar as aquisições de participação acionária na Copa Energia e na Aegea Saneamento, além de maiores despesas com juros em decorrência da maior taxa básica de juros no período, parcialmente compensado pela maior rentabilidade do caixa.
As despesas administrativas totalizaram R$ 39 milhões no quarto trimestre, crescimento de 17% em relação ao mesmo período do ano anterior, principalmente em função de despesas relacionadas à campanha institucional de posicionamento da marca Itaúsa ocorrida no período.
Em seu portfólio, a Itaúsa tem Itaú Unibanco, XP Investimentos, Dexco (ex-Duratex), Copa Energia, Aegea Saneamento, Alpargatas e NTS. (Fonte: Estadão)
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