Bancárias são modelo de luta por direitos


Trabalhadoras e sindicalistas do ramo financeiro lutam pelos direitos das mulheres: igualdade de oportunidades e contra abusos de toda ordem. Jornada tem sido marcada pela defesa incansável dos direitos das mulheres (Por Aline Molina)

A escritora Conceição Evaristo sabe bem das coisas: “O importante não é ser o primeiro ou a primeira, o importante é abrir caminhos”. Essa frase ressoa especialmente nas lutas feministas e antirracistas, nos fazendo refletir sobre o valor de cada passo dado rumo à igualdade. Para nós, trabalhadoras e sindicalistas do ramo financeiro, essa jornada tem sido marcada pela defesa incansável dos direitos das mulheres.

Enfrentamos o machismo estrutural, lutamos pela igualdade de oportunidades, contra metas abusivas, demissões que miram em cheio as trabalhadoras e contra o feminicídio que ceifa, ao menos, a vida de quatro mulheres por dia no Brasil.

Apesar dos desafios, as bancárias têm sido uma inspiração na luta por direitos, servindo de exemplo para outras categorias.

Em 2024, ao ingressar em uma das 16 mil agências do país, uma bancária já conta com direitos como licença-maternidade de 180 dias, auxílio-creche/babá, auxílio para filhos com deficiência, estabilidade durante a gravidez e até 60 dias após o término da licença, além de estabilidade em caso de aborto atestado por médico, conforme nossa CCT, válida em todo o território nacional.

Em 2022, avançamos na garantia da igualdade de oportunidades, inserindo cláusulas que repudiam a violência doméstica e o assédio sexual, e garantindo que os bancos criem medidas de prevenção e canais de apoio para esses casos.

Mesmo diante de novos desafios, vale destacar que cada direito conquistado em nossa categoria é fruto de gerações de mulheres que há mais de um século lutam por igualdade, justiça social e contra a violência.

Mulheres que ainda hoje seguem sofrendo a tentativa de silenciamento pela mão pesada do patriarcado. O que torna nossa união e organização coletiva um movimento não apenas necessário, mas vital para o avanço das pautas femininas. (Fonte: RBA)

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