Fenacrefi apresenta proposta para a renovação da CCT dos financiários
A Fenacrefi apresentou proposta para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), durante a 12ª rodada de negociação entre o Coletivo Nacional dos Financiários e a Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi), no âmbito da Campanha Nacional dos Financiários 2024. A reunião ocorreu nesta sexta-feira 27, de forma online.
Veja o resumo da proposta
2024:
- Reajuste salarial de 4% para salários, verbas e benefícios;
- Pagamentos retroativos das diferenças salariais de junho a outubro até a folha de pagamento de novembro de 2024;
- Pagamentos retroativos das diferenças dos benefícios a serem pagas até 30 de outubro de 2024;
- Antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) com pagamento até 8 de novembro de 2024.
- Reajuste salarial baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) referente ao período de junho de 2024 a maio de 2025 mais 0,3% de aumento real, a ser pago em junho de 2025;
- Mudança da data-base para outubro de 2025, com aplicação do INPC referente ao período de junho a setembro de 2025, acrescido de 0,3% de aumento real a ser pago em outubro de 2025.
- Negociações para uma nova CCT em outubro de 2026.
Para 2024, a regra de pagamento da PLR permanece inalterada, mas será criada uma comissão paritária em até 60 dias após a assinatura do acordo, com conclusão até abril de 2025. A comissão terá o objetivo de apresentar propostas para eventuais mudanças na PLR a partir de 2025.
Entenda a PLR
Se a proposta for aprovada, a primeira parcela da PLR, ou antecipação, será paga em 8 de novembro. Ela é composta por um valor fixo de R$ 2.275,46.
A segunda parcela deverá ser paga até 2 de março e é composta de uma regra básica que consiste em 90% do salário mais uma valor fixo de R$ 3.792,41, limitada a R$ 18.077,40, mais parcela adicional no valor de R$ 758,47.
Outras cláusulas importantes
- Convênio médico: Não haverá alteração na cláusula 21, no entanto, as empresas que desejarem implementar a coparticipação deverão negociar diretamente com os sindicatos, estabelecendo regras específicas;
- Violência contra a mulher: Ficou acordado que será construída uma cláusula sobre o tema.
- Combate ao assédio sexual e moral: Será feita uma redação conjunta de modo que contemple a realidade do financiário;
- Grupo de trabalho paritário: Um grupo será criado para realizar uma pesquisa inédita no setor financeiro, para construir o rosto dos financiários e outros aspectos relevantes à categoria.
“Este processo negocial se estendeu muito devido à protelação das empresas. Esta proposta traz avanços e compromissos importantes, por isso defendemos sua aprovação”, destaca Lucimara Malaquias, secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
“Sempre estivemos comprometidos em construir um acordo que traga benefícios concretos em questões fundamentais para a categoria, como a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e a manutenção dos benefícios já conquistados, sempre com foco na defesa dos direitos dos financiários. Saímos dessa reunião com a sensação de dever cumprido”, afirma o coordenador do Coletivo Nacional dos Financiários, Jair Alves. (Fonte: Seeb SP)
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