Lucro do Banco Original sobe 67,3% no 1º semestre



(Por Álvaro Campos)

O conglomerado do Banco Original teve lucro líquido de R$ 3,601 milhões no primeiro semestre, uma alta de 67,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado bruto da intermediação financeira subiu 84,7%, a R$ 558,835 milhões.

As receitas de tarifas e prestação de serviços somaram R$ 27,811 milhões, com alta de 24,6%. Já as despesas de pessoal e administrativas aumentaram 17,5%, a R$ 346,773 milhões.

“Mantemos a perspectiva anteriormente compartilhada de que os resultados do conglomerado devem ainda apresentar volatilidade até a maturação da atividade de varejo, esperada para 2020, mantidas as expectativas de melhoria nos cenários, político e econômico do país”, diz o relatório da administração.

A carteira de crédito do Original teve expansão de 26,4%, a R$ 6,585 bilhões. A carteira agropecuária cresceu 28,3%, a R$ 1,788 bilhão; os créditos corporate tiveram avanço de 7,9%, a R$ 2,137 bilhões; em pessoa física houve alta de 62,1%, a R$ 539,776 milhões; e o portfólio de recebíveis avançou 41,3%, a R$ 2,118 bilhões. A inadimplência caiu para 1,31%, de 3,26%.

O Original ressalta que em maio iniciou a atuação no segmento de pequenas e médias empresas, com a abertura de contas 100% digitais para empreendedores individuais. “Esta é a primeira fase da nova atuação do Original no atendimento a empresas de menor porte. A partir de 2020, o atendimento digital será ampliado para empresas com mais de um sócio, e será feito por faixas, começando por empresas com faturamento anual entre R$ 2 milhões e R$ 20 milhões”. Mauricio Maurano, ex-vice presidente do Banco do Brasil, assumiu a recém-criada diretoria do segmento de pequenas e médias empresas.

O Original atingiu a marca de aproximadamente 1,6 milhão de clientes em junho, representando um aumento de 258% em 12 meses.

O índice de Basileia do banco era de 13,72% ao fim do primeiro semestre.

O balanço do Original foi auditado pela KPMG, que emitiu um parecer com “ênfase”, em função do acordo de colaboração premiada de executivos e ex-executivos e de leniência da JBS e J&F Investimentos, esta última atual acionista indireta do conglomerado. No balanço, o Original afirma que ainda existem investigações em andamento e que a conclusão delas “poderá tratar de fatos pertinentes a qualquer das sociedades nas quais a J&F detém participação direta ou indireta”. (Fonte: Valor Econômico)


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