Brasil cria 1,5 milhão de empregos formais em 2025 e bate recorde
Serviços e indústria puxam contratações; São Paulo, Minas e Paraná lideram geração de vagas no acumulado do ano (Por Guilherme Paladino)
O Brasil criou 1.501.930 empregos com carteira assinada entre janeiro e agosto de 2025, segundo dados do Novo Caged divulgados nesta segunda-feira (29) pelo Governo Federal. O saldo é positivo em todos os grandes setores da economia e eleva para 48,69 milhões o total de vínculos formais no país – o maior da série histórica.
Desde o início da atual gestão de Lula (PT), em janeiro de 2023, já foram abertos 4,63 milhões de postos de trabalho com carteira assinada.
Serviços e indústria puxam contratações
Entre os cinco grandes grupos econômicos, Serviços liderou com 773 mil novas vagas, seguido pela Indústria (+273 mil), que se destaca pela geração de empregos mais qualificados. Na sequência aparecem Construção (+194,5 mil), Comércio (+153,4 mil) e Agropecuária (+107,2 mil).
Na indústria, a fabricação de produtos alimentícios foi o principal motor, com 51 mil vagas abertas no período.
Desempenho por estado
Em números absolutos, São Paulo segue à frente, com 436,7 mil postos, seguido por Minas Gerais (+152,9 mil) e Paraná (+108,7 mil). Em termos proporcionais, o crescimento mais forte veio de Amapá (+6,86%), Mato Grosso (+5,78%) e Piauí (+5,22%).
Agosto mantém ritmo de alta
Apenas em agosto, foram gerados 147.358 empregos formais, resultado de 2.239.895 admissões e 2.092.537 desligamentos. O saldo foi positivo em 25 das 27 unidades da Federação, com destaque para São Paulo (+45.450), Rio de Janeiro (+16.128) e Pernambuco (+12.692).
O setor de Serviços mais uma vez liderou no mês, com 81.002 novas vagas, impulsionado pela Educação (+23.785), especialmente em Educação Infantil e Ensino Fundamental (+9.924). Comércio (+32.612), Indústria (+19.098) e Construção (+17.328) também registraram crescimento, enquanto a Agropecuária teve leve retração (-2.665).
Perfil das contratações
As mulheres foram maioria nas admissões de agosto, com 77.560 vagas, ante 69.798 para os homens.
Os jovens de 18 a 24 anos lideraram a geração de empregos, com 94.525 postos, seguidos pelos adolescentes de até 17 anos (+33.710).
A maior parte dos contratados tem ensino médio completo (96.442 vagas). Na análise por raça, pardos foram maioria (+111 mil), seguidos por brancos (+32.248) e pretos (+21.648).
Salário em alta
O salário médio de admissão em agosto foi de R$ 2.295,01, um avanço de 0,56% em relação a julho (R$ 2.282,31). (Fonte: Brasil247)
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